terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ciclos em revista


Levando em conta as discussões, e a confecção deste painel, que seria uma escola ideal. Verificamos que o método de avaliação utilizado somente traz prejuízos, pois, a metodologia é única e não parte do conjunto, muitas das vezes este método torna-se opressor, pois, os educadores o utilizam para amedrontar os educadores. Diante disto, houve uma socialização em sala de aula onde o grupo em que eu participava, proposto pelo professor resolveu confecção uma escola oportuna, onde os alunos fossem felizes e ensino de boa qualidade e os professores bem remunerados .
Para ilustrar tal texto refletido, eu juntamente com o meu grupo, crio um painel. No painel desenhamos uma escola no sentido figurado com mãos de um lado segurando uma avaliação como prova, colamos nesse mesmo lado gravuras de crianças consumindo se dirigindo ao lado capitalista como o autor cita no texto. E do outro lado fizemos um mesmo sentido figurado da escola pensando em uma melhoria para isso. Colamos gravuras de crianças felizes em aprender com objetivos dos professores bem diferentes do que em escolas tradicionais.

Quando a Escola é de vidro.










Quando a escola é de vidro

Com base no texto de Ruth Rocha, dá-se a entender que a escola acima citada manipulava o crescimento físico, mental e a compreensão dos estudos (forma intelectual) de cada um, pois, os alunos eram obrigados a aceitar todo o sistema sem nenhuma objeção, a fim de não receber represarias de superiores.Mas bastou para que um aluno “menino carente” pudesse fazer a diferença entre outros alunos que não pertenciam à classe social dele.E este, finalmente pode expressar o que na verdade, era desejo de todos, o qual se rebelaram pelo mesmo objetivo de ser livre, de poder ouvir e ser entendido, de falar e ser compreendido.Assim é a nossa liberdade de cidadão...
O aluno tem direito a ser alfabetizado e não moldado, de entender e ser entendido, e acima de tudo de ser respeitado para dar o respeito.Se colocássemos em prática uma escola experimental de forma com que o aluno fosse se adaptando às regras da escola e a escola por sua vez, visse que os alunos não estivessem se adaptando mudassem suas regras também, talvez teriam um melhor resultado na educação de forma com que o aluno teria o prazer de estar na escola, proporcionando uma melhor satisfação do aluno, proporcionando com isso um melhor desempenho para os professores,escola e aluno resultando em uma verdadeira mudança

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

ENTREVISTA COM CORPO DOCENTE EM UMA ESCOLA CICLADA.





Diretora: Catia Alves

Professoras entrevistadas: Leci Estevam Ferreira
Valesca Abdon Dantas



Você pode falar um pouco sobre a concepção de educação de ciclos?

Leci: A proposta inicial do ciclo era que o aluno teria três anos para se alfabetizar e o professor seria o mesmo durante esse período, mas isso não aconteceu. O professor do 1º ano, não era o mesmo do 2º e do 3º, então um professor não dava seguimento ao trabalho do outro.

Valeska: Na verdade, o que mudou foi a nomenclatura, de série para ciclo. Porque os professores continuaram trabalhando de forma segmentada e o ciclo, na verdade requer um trabalho contínuo. Para que a criança consiga se alfabetizar é preciso a responsabilidade do professor, o desejo da criança e o apoio da família.
O aluno tem condições de se alfabetizar em um ano. O ciclo coloca três, para que todos os alunos consigam se alfabetizar. Pois muitos alunos não têm apoio, seja em casa, ou na própria escola, com professores descompromissados. Então um período maior para alfabetização vem para sanar essas dificuldades enfrentadas pelo aluno.


Em que ano foi implementado o ciclo nessa escola?

Leci: Faz uns dez anos, no primeiro governo do Zito.

Como a escola está organizando o ciclo?

Valeska: Aqui, nós trabalhamos com o 1º ciclo, ou seja, os três primeiros anos da alfabetização. Os demais anos são seriados.

Se vocês pudessem escolher qual estrutura escolheriam: seriada ou ciclos? Por quê?

Leci: Eu prefiro a seriada.

Valeska: Eu prefiro o ciclo, porque a seriação pára os alunos com a reprovação. Isso vai desanimando a criança, pois ela se percebe grande para aquele espaço.
O ciclo permite que o aluno acompanhe os seus colegas e o professor tem um tempo maior para conseguir realizar o seu trabalho com sucesso.

Leci: Eu prefiro a seriação, porque os pais tinham mais interesse. Eles sabiam que se o filho não aprendesse iria ficar reprovado. Com os ciclos, eles deixaram a responsabilidade de lado, pois sabem que a criança vai passar para o próximo ano sabendo ou não os conteúdos.


Qual foi a maior dificuldade dos professores com esse novo sistema?

Leci: No meu caso, eu tive várias dúvidas sobre como trabalhar, pois se muda a proposta, muda a forma de trabalhar. Nós não podemos trabalhar no ciclo da mesma forma que trabalhávamos na série. Então, eu fiz um curso de formação continuada para sanar essas minhas dificuldades.

Valeska: Se hoje nós trabalhamos com uma nova concepção de educação, é porque a sociedade se modificou. O modo como a criança pensa atualmente, não é igual ao modo como ela pensava anos atrás. Por isso, os professores estão tendo que se adaptar à novas metodologias. A forma de ensinar de antigamente não consegue atingir os alunos de hoje. O ciclo não foi implantado por modismo. Ele foi implantado para atender as exigências de uma nova sociedade.

Leci: O maior problema é que muitos de nós não estamos preparados para mudanças. O ciclo requer mais empenho e os professores não querem ter mais trabalho. Na concepção de ciclo, nós entendemos que numa mesma sala há alunos mais desenvolvidos que outros. Então, o professor tem que ter atividades diferenciadas para atender a todos. Na série o professor passa uma única atividade para a turma inteira. O que provoca as repetências, pois o aluno que está em um nível inferior não consegue acompanhar a atividade e o professor nada faz para que este indivíduo se desenvolva.

Qual a visão que os pais têm da estrutura ciclada?

Leci: A maioria dos pais não gostam.

Valeska: Na verdade não conseguimos nem observar se eles gostam ou não. Eles são extremamente descompromissados. Os pais são ausentes, não vêm nas reuniões... Então, a gente nem passa muitas atividades de casa, pois sabemos que eles não dão apoio aos filhos.

A escola tem algum projeto de reforço para os alunos? Se tiver, como funciona?


Valeska: Temos sim. Várias escolas têm no município de Caxias. Nós trabalhamos no Contra-turno com os alunos de 2º e 3º anos. Esse projeto está respaudado por lei. As escolas que trabalham com ciclo têm que ter uma sala de apoio a alfabetização.
A escola já faz esse trabalho de apoio a cinco anos. Mas cada ano que passa o negócio fica pior, pois os professores não têm um compromisso com a aprendizagem do seu aluno.
A sala de apoio tem que trabalhar junto com os professores, mas muitos não colaboram. As crianças estão chegando no 3º ano com pouco aprendizado. Os professores têm que fazer a parte deles, para eu, na sala de apoio, trabalhar as dificuldades do aluno.
Esse ano estou trabalhando com quatro grupos de 10 alunos. Não adianta colocar muitos alunos na sala de apoio. Porque se não fica como na sala regular, impossível de trabalhar.
O projeto funciona quatro dias por semana, segunda, terça, quarta e quinta. Sexta-Feira é o dia do palanejamento. Cada grupo é atendido duas vezes por semana. Dois grupos na segunda e quarta e mais dois grupos terça e quinta. Um grupo das 13 às 15h e o outro das 15 às 17h.


A escola promove reuniões para os professores discutirem seu trabalho?

Leci: Não. Antigamente tínhamos um grupo de estudo para trocar experiências. Hoje não temos, mas um professor procura o outro para tirar dúvidas. Acho que ano que vem as reuniões voltarão.

Como é feita a avaliação dos alunos?

Leci: Relatórios. Fazemos observações, diagnosticando os avanços dos alunos.

A escola aprova todos os alunos ou em algum momento há retenção?

Leci: Há retenção. No 3º ano do ciclo, quando os alunos não conseguem atingir os objetivos. Eles também podem ser reprovados caso tenham mais de 25% de faltas.


Claudia Fernandes ressalta em sua pesquisa de doutorado sobre a organização da escolaridade em ciclos que “professores entendem que não mais precisam avaliar, alunos entendem que não mais precisam estudar e pais entendem que os filhos, se não são reprovados não estão aprendendo” como você vê esta afirmativa?

Valeska: Concordo. Realmente as coisas se processam desta maneira.
O que os pais não entendem é que nós avaliamos sim os alunos. Não é uma avaliação tradicional, que visa a reprovação. Mas é uma avaliação diagnóstica, que tem por objetivo identificar o desenvolvimento e as dificuldades do aluno.

Reportagem do Jornal do Extra do dia 27/11/2009

Reportagem do Jornal do Extra do dia 27/11/2009

SEM REPROVAÇÃO NO FIM DO ANO.

Como de costume, quase findando o ano letivo, a secretária de educação do município do Rio de Janeiro, toma uma posição unilateral e política, pois, resolve que os alunos que tiverem média de conceito global insuficiente (I) receberá uma segunda chance no ano seguinte onde o aluno só será reprovado se for mal em uma prova a ser aplicada no mês de março .Como funcionará ?
Os alunos receberão um dever de casa para ser feito nas férias nas matérias em que estiverem em dificuldade.
Começam aí os meus questionamentos, se um aluno foi mal durante o ano, seria ele capaz e sanar suas dúvidas?Acho que não, e ainda existe um problema traumático ao aluno, pois, ele começará o ano letivo numa série subseqüente, e se ele não passar na prova que será aplicada, ocorrerá um trauma irreparável, continuar o método de avaliação onde a prova é o único objeto de avaliação do aluno, é uma covardia, pelo correto teria o aluno que ser acompanhado por um tutor, que faria um planejamento diagnosticando suas deficiências, para que os mesmos pudessem se recuperar, não deixando praticamente toda a responsabilidade em cima do aluno, ou seja, estão apenas transferindo as responsabilidades.

Texto: Claudia Fernandes

Texto: Claudia Fernandes

1-“Consideramos que a cultura da escola seriada ser expressa na habitus dos agentes envolvidos no processo, no caso os docentes, os alunos e também a família”.
(Pág.51)

Na verdade a resistência que existe em mudar o rumo da escola seriada se deve ao fato tanto do educador, como professor e seus familiares, terem sidos moldados por escola seriada, daí a dificuldade de mudanças.
2-“Apesar de sabermos que o quadro de fracasso escolar descrito ainda está longe de ser resolvido, é sabido que, ao final do século xx, o problema do acesso da população em idade escolar ao sistema público de ensino fundamental esta quase equacionada, representando um avanço para educação Brasileira”.
(Pág.31)

Bem esta problemática se deve em alguns aspectos, pelo fato do governo ter colocado na LDB, uma responsabilização por parte dos responsáveis, onde a ausência do aluno na escola pode trazer sanções, até mesmo a perda de o pátrio poder, e atrelado a tudo isso, o governo premia aquelas famílias que mantém seus filhos no banco escolar”.

3-“A diversa experiência existente na tentativa de superação do fracasso escolar tem focado mais as mudanças no sistema de avaliação e promoção dos alunos do que em uma mudança mais ampla dos currículos seja na organização do templo e do espaço escolar, na seleção, na reorganização ou na seqüência de conteúdos”.
(Pág.29)

Aqui deixa claro que as mudanças no fracasso escolar, são sempre tomadas através de uma medida política, pois só são olhados para os números aprovação x reprovação, como se fosse o único viés desta problemática, onde em muitos dos casos mudasse o nome, mas não a mente dos que os aplica.

4-“Sendo a escola o lugar de perpetuação da cultura dos saberes e dos valores de dada sociedade, não pode se eximir de tais compromissos e ser responsável pela exclusão, evasão e fracasso dos alunos, pois, nesse caso, estaria sendo incoerente com os princípios e falhando em sua condição social”.
(Pág.33)

Vejo como legítima parte da indagação, pois,quando a escola tem um papel de suma importância com relevância social,adota avaliação por prova, como o único meio de se avaliar o aluno, enquanto a prova deveria ser somente parte de avaliação do aluno.

5-“Outro aspecto fundamental a organização em ciclos diz respeito à necessidade de uma maior continuidade e coerência durante vários anos, sob a responsabilidade de uma equipe. A rotatividade e descontinuidade no corpo docente é extremamente prejudicial”.

O grande diferencial na escola em ciclos é o acompanhamento dos alunos com maior proximidade dos professores, evitando assim aquele dissabor da fragmentação dos estudos, onde são separadas as disciplinas por intervalo de tempo. Ainda assim a escola ciclada é utilizada como política de ajustes de números, para satisfazer os organismos internacionais, a fim de mascarar a realidade existente, gerando assim uma sensação para quem olha de fora, que a escola ciclada nada mais é que um método de aprovação automática.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ensino Fundamental de Nove Anos - Orientações Gerais

Quando vejo o Brasil ter que dar satisfações a ONU, a UNESCO e a algumas ONG’s internacionais, e me deparo com um astronômico número que diz que 97% das crianças brasileiras estão na escola, me vem logo a cabeça a sensação de que temos um ensino de qualidade e que existe uma melhora na educação brasileira, mas não posso me apegar a esses números pois tenho a certeza que esses números não estão atrelados a melhora na educação. Estes números só servem para que o governo dê uma resposta a sociedade brasileira e aos órgãos que regulam isto mundialmente, e servem também para o governo fazer um paralelo na distribuição do Bolsa Família. Com isso também observo que existe um interesse muito grande por parte dos pais porque em muitas das vezes essa é a única fonte de renda da família.
Por outro aspecto vejo que o currículo está muito aquém do que seria necessário para que o estudante desenvolva um raciocínio lógico, uma vez que o sistema adotado atualmente quando o aluno começa a se prender ao ensino ministrado é sempre interrompido pela entrada de um professor de nova disciplina, sendo assim incapacitando para que o mesmo continue a associar a matéria ministrada.
Vejo que esse sistema traz alguma dificuldade porque burla o direito a uma educação de qualidade, porque com esse sistema não temos a garantia de sucesso para nossos alunos.
Olhando essas deficiências reuniram-se alguns especialistas para que fosse construindo um método que tenha um desenvolvimento que interaja totalmente dom os alunos. Este novo projeto significa uma transformação no tempo escolar, pois ele valoriza o ensinar e o aprender levando em consideração que o aluno também transmite conhecimento, dando mais valor a tudo o que o aluno pode produzir, respeitando que cada pessoa tem um aprendizado diferenciado.
O ensino de nove anos preocupa-se um pouco mais com o aprendizado do aluno, por isso cada ano de ciclo é a seqüência de ano anterior, este novo projeto não pode apenas ser encarado como uma troca de nome ou o aumento em um ano nos estudos escolares, precisa também ser feito uma reformulação curricular. Pois algumas escolas, olhando este projeto como se fosse uma transformação normal, achando que é somente adiantar os conteúdos programáticos não fizeram uma atualização curricular, trazendo um transtorno pois este ato somente piora a qualidade do ensino.
Ao inserir no ensino fundamental alunos de seis anos o Ministério da Educação pretende mostrar que existe igualdade entre crianças dos setores mais carentes com as criança de classes média e alta, já que com a idade de seis anos qualquer criança de classe média já está matriculada em um colégio de ensino particular.
Diante de todas essas informações, o ensino de nove anos deveria paulatinamente ser implantado, pois teria que ser dado um prazo, que a meu ver seria de três anos, para que as instituições se adequassem a esse novo modelo, pois só desta maneira não teríamos estes problemas que vem ocorrendo com implantação desse sistema.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Vida escolar.

Meu desabrochar para o início do desvendar do conhecimento começa em 1981, em pleno governo militar. Este início se dá na Escola Municipal João Proença, localizada nas cercanias de Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Escola esta fincada em uma comunidade de uma idade cinquentenária a qual meus pais por ali passaram, meus irmãos estudaram e eu ainda peguei um bom convivio daquele ambiente.
Busco nas minhas lembranças, fecho os meus olhos, vislumbro aqueles momentos formidáveis, a professora que me alfabetizou, Dona Aljacira, uma mulher alta, mais ou menos 1,80 de altura, cabelos crespos e usava um óculos fundo de garrafa, mas que nos fazia prendermos em sua aula, que por sinal era dinâmica e alegre e quando me dava por mim era hora de ir para casa. Fui alfabetizado. Estava preparado para ir para série seguinte.
Na segunda série tinha um a professora chamada Dona Sônia, enérgica, sisuda, cobrava muito dos alunos, mas o meu interior só queria brincadeiras tendo em vista a idade que tinha, conclusão tomei pau, repeti a série.
No ano seguinte passo com boas notas e começo a mudança de trajetória na minha vida.

Na terceira série utilizo esse mesmo empenho e logro êxito a série subsequente.

Na quarta série, já nós preparando para o ginásio, já houve uma grande mudança tinhas duas professoras, até aqui uma ausência brutal do sexo masculino.

Na quinta série onde todos diziam que seria a série mais difícil, um professor para cada disciplina ministrando cada um sua matéria me assustou, já não podia mai copiar a lápis, somente a caneta, me exigia uma organização maior, pois tinha que ir a biblioteca fazer trabalhos em grupo e muitas vezes me reunir na casa de amigos, fato este que deixava meus tios pais desconfortados, o sucesso veio com a aprovação.

Na sexta série já estava o Brasil em ebulição a constituição batendo a porta, mobilizações sendo feitas e eu já começava a me enveredar para o meio político, virei presidente de Grêmio, consegui audiência com o Sr. Jó Resende vice-prefeito do Sr. Saturnino Braga, atuialmente senador da República, foi uma extensão da quinta série, passei mas não com tanto empenho fato este que não me recordo de quase nenhum professor.

Chega a sétima série a tão temida série da época, fiquei reprovado em matemática.
Peguei um professor de matemática que não tinha perna, pois usava desse fato para contar histórias tenebrosas, fato este que me deixava muito assustado, pois além disso esse professor tinha um histórico muito grande de reprovações, mas o ambiente propício ao qual me encontrava me levaram a não me dedicar aos estudos, pois ocupava parte do tempo com assuntos pertinentes ao que eu achava que seria interesses ideológicos, tudo isso vindo a contribuir para minha reprovação.

No início do ano letivo tive uma conversa com um amigo e ele me deu a seguinte orientação, disse que eu precisava reunir o máximo de pontos nos dois primeiros bimestres para que os bimestres subsequentes fossem um pouco mais fácil, pois bem diante deste método tive um desempenho formidável, passando com ótimas notas. Conhecimentos estes que me levaram a passar para duas escolas técnicas, CEFET e Visconde de Máua, tornando-me um bom exemplo para mim, para escola e para os professores remanescentes, venhon ainda relatar que na rede municipal do Rio de Janeiro no início da década de 9o, no dia da minha formatura um professor paraninfo me abriu o olhos em seus relatos onde dizia que dos quarenta alunos que iniciaram comigo na vida escolar somente 55% terminariam, pois eu havia transposto este obstáculo, estava eu inserido nesta vitória.

Meu segundo grau:
Deu-se na Escola Visconde de Máua pois era mais próximo de minha casa, porque já nesta época havia perdido minha mãe, tinha que trabalhar para me sustentar e precisava estudar um pouco mais próximo de minha residência, porque na década de 90 tinha-se a a visão que o jovem teria que ser preparado para o mercado de trabalho, condição essa que seria adquirida em uma escola técnica. Estudei a noite durante 04 anos, uma turma muito pequena comecou com vinte e dois alunos e terminamos em 13 alunos, condição esta que não levava a um convívio tão humanitário do professor para o aluno e vice-versa, tendo a minha formação em 1995. Sendo um vitorioso, pois constatei que dos que entraram cerca de 50% se formaram e eu estava dentro deste rol.

Em 2009 entrei na UERJ a minha primeira opção seria história do Brasil, porém meus pontos só davam para eu estudar no campus de São Gonçalo, sendo eu oriundo e morador de Campo Grande a distância foi o entrave, tendo em vista que eu teria que estudar no período noturno em função do meu trabalho, que fica localizado entre Itaguaí e Santa Cruz, foi quando optei pelo campus da FEBEF. Mas me questiono se é isto mesmo que quero e se estou no curso certo, são muitos questionamentos, muitas perguntas e poucas respostas, encontro-me em um turbilhão de conceitos, de ideias, vejo que posso mudar o rumo da educação se continuar nesta academia, mas preciso me encontrar como um educador.